quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Da balada

Pérolas dos amigos ouvidas este final de semana em Sampa, entre bares, boite na Augusta e show do Deep Purple, que por sinal, foi perfeito:

Satisfação é igual a resultado menos expectativa.


_ Imagina uma rampa...
Imagina uma bola...
E aí, rola?


_ E aí, o que você faz?
_ Sucesso!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

A vida secreta das palavras


Hanna (a canadensa Sarah Poley) é uma operária que não se relaciona com seus colegas, não tem amigos ou família. Quando o chefe a obriga a tirar férias ela resolve acolher a necessidade de um estranho e segue para uma plataforma de petróleo para cuidar de um doente (Tim Robbins) que sofreu um acidente e ficou parcialmente queimado e temporariamente cego. Nessa dificuldade de comunicação (Hanna é deficiente auditiva) causada mais pela instrospecção da protagonista do que propriamente por sua deficiência, um jogo de palavras, pequenos diálogos e a clausura da plataforma vai alinhando um relacionamento que se estreita e fortalece ao longo do filme e que faz emergir os dramas dos personagens e grandes revelações.
A vivência dos protagonistas é entremeada ainda pelos demais tripulantes, com participação significativa do espanhol Javier Cámara no papel de um chef talentoso que, por meio de pratos típicos de diferentes países a cada noite, desperta em Hanna um prazer há tempos esquecido e a ajuda a construir mais um degrau em sua abertura para a vida.
O filme, da diretora espanhola Isabel Coixet, ganhou o prêmio Goya de melhor filme em 2006 e diversas críticas positivas nos festivais de Cannes e Veneza.

Amores e dissabores ponto com


Nos amores modernos, as mulheres têm papel diferente do que possuíam há cinco anos atrás.

Notamos que está mais fácil levá-las para a cama (ou elas levarem a companhia para a cama), mas elas estão mais exigentes em relação ao que querem ter como "recompensa" de uma noitada de bar. Os contatos estão cada vez mais virtuais: cada vez mais um cara pede o seu msn ao invés do seu telefone na balada, mesmo depois de um encontro, e o melhor, se pede o telefone, muitas vezes não liga, manda mensagem.

O que vemos é que as pessoas estão escrevendo mais, mas talvez se arriscando menos e, outras vezes, se aprofundando menos nas relações. Há controvérsias?

Ao que parece, essa facilidade do encontro e de novos encontros dá as relações um tempo diferente. Satisfeito o desejo, a vontade de transar pela primeira vez com uma nova parceira era algo que movia os homens a muitos encontros, pela conquista. Isto, agora, pode acabar na noite do primeiro encontro, na cama de um motel, no drive-in ou em uma parede qualquer.
Mas como estão se sentindo homens e mulheres sobre isso? As novas gerações já começam a ter relacionamentos com essa dinâmica.
Será que na verdade as pessoas têm a oportunidade de se conhecer melhor por escrito, virtualmente, já que o fato de não estarem interagindo cara a cara propicia mensagens mais ousadas e vezes mais íntimas e pessoais - confissões, declarações que só seriam ditas vários encontros ao vivo depois?

Por enquanto o número de casamentos só aumenta, mas o de divórcios com poucos anos de relação também. As pessoas estão mais insatisfeitas, mais intolerantes ou menos permissivas?

Na sociedade em que a mulher assume grande papel de decisão, seja no trabalho ou nos relacionamentos, ela parece também estar menos propícia a se envolver, sofrer por amor, mesmo que seja só um pouco.

Aguardo opiniões divergentes e pontos de vistas.