Sexo automotivo
Rodada vc...
Sexo automotivo 2:
Abre a porta, abre as pernas, tira o cinto, abre o cinto,
Aperto, apertos
Na velocidade da falta de razão
Sinal vermelho, bafômetro
Engasga!
Desanuviar
Abril despedaçado
Sonhos anuviados
Gritos e sussurros
Da consciência que não trai
Volta, gira, cai
Se entrega ao estado letárgico
Só por um instante
A dor também liberta
Mergulhar é perigoso
Se necessário vou junto
Solidão e escuridão
Volto pro balanço
E frio na barriga
E tombo
Sangue pisado
Sacrifícios pra se encontrar
Série "Diálogos inventados"
Quanto mais
Quanto mais
Dois segundos
(vinte minutos depois)
Cansei de esperar
Pra sentir alguma coisa por você, sabe?
Desculpe a sinceridade...
Tah, então, a gente se vê
Você não entendeu, até nunca mais
Ah, isso eu não posso aceitar
Não depende só de você
Volta o disco
Quanto mais?
Um segundo
Onde você vai?
Comprar um cigarro
Vamos, vamos
Corre, corre
Pro abraço
Te amasso
Passa o sal
Vira de lado
Te acho
Você sempre faz isso
Sou assim
É pegar ou largar
Só se for agora
Me lembre de te contar
A gente sempre esquece
E estamos prontos pra outra
Pensata
Se eu olhar bem pra você
Vejo o meu ex
Assim meio com os olhos espremidos, sabe
Só não admitiria isso nunca
Nem pro meu maior amigo
A verdade, é que a gente não busca o pai
A gente busca desesperadamente a gente mesmo
Janela em movimento
Luar
Dia de sol
Outono quente
Outra estação
Vai o trem
Matizes no além
O horizonte trêmulo
De uma miragem
Lembro de mim criança
Lembro de você
E do Augusto
Me dizendo pra parar de correr
As paisagens passam rápido
Pessoas conversam entretidas,
como se as histórias de estranhos realmente importassem
Segue o trem
Segue a vida
quinta-feira, 22 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Poemas das férias
Se as conversas saíssem do pântano
Como bolhas
O ranço das ideias
Negras
Pútridas
As mais pequenas, pérfidas
Estalariam nos ouvidos
e federiam
como toda pequena maldade
quando se acorda crítico
Te amei tanto, bêbado
Cambaleante
Saltando entre poças
Por uma noite
Mas depois de tanta lama
Seca
A razão latente
Não cala
E seguiremos menos que amigos
Um portal
Um espelho
Uma janela
Da mente
Quando nada mais importa
Tão somente
O ocaso
O vazio
Uma meditação forçada
E germinante
Cala-te
Pega-me
Enlaça-me
Pela-me
Lamba-me
Devora-me
Decifra-me
Cubra-me
Interprete-me
E no fim...
Me ame!
Intransitivamente
Anedotas
Galhofas
Cambalhotas
Balofas palavras
Engraçadas
Como bochechas infladas
Ideias escritas discretamente
Esvaziam a mente
Em voz baixa
Voando alto
O pensamento
Como bolhas
O ranço das ideias
Negras
Pútridas
As mais pequenas, pérfidas
Estalariam nos ouvidos
e federiam
como toda pequena maldade
quando se acorda crítico
Te amei tanto, bêbado
Cambaleante
Saltando entre poças
Por uma noite
Mas depois de tanta lama
Seca
A razão latente
Não cala
E seguiremos menos que amigos
Um portal
Um espelho
Uma janela
Da mente
Quando nada mais importa
Tão somente
O ocaso
O vazio
Uma meditação forçada
E germinante
Cala-te
Pega-me
Enlaça-me
Pela-me
Lamba-me
Devora-me
Decifra-me
Cubra-me
Interprete-me
E no fim...
Me ame!
Intransitivamente
Anedotas
Galhofas
Cambalhotas
Balofas palavras
Engraçadas
Como bochechas infladas
Ideias escritas discretamente
Esvaziam a mente
Em voz baixa
Voando alto
O pensamento
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