terça-feira, 28 de agosto de 2007

Vivo

Vivo

Ele vive
Como um câncer
Como criptonita
Me sugando vezes
Toda a energia
Como tensão pré-menstrual
Me fazendo sentir um lixo
Ele é falta
Me falta
Deixa ferida aberta
Vezes quase cicatrizada
Como a que batemos e cai a casquinha
E dói pra burro
Ele me amarga
Vezes me faz rir com as memórias
Me enche e esvazia
Me deixa um vazio de mim...
Me contorce, dilacera
Me prende, demora em mim
Me faz, como bolha
Caminhar nas pontas dos pés...

Ai que vontade de correr de mim!
Pra ver se me perdendo
Ele se perde
Pra ver se me partindo
Ele parte, evapora...
E o que sobrar de mim será livre, leve
E voará no ar ao sabor do vento

3 comentários:

Anônimo disse...

foda, hein?

Anônimo disse...

Sei bem o que é...

Ed Ferrent disse...

vai uma anestesia aí, querida?