terça-feira, 20 de julho de 2010
Colhendo dias
Queria um arco e flecha
para disparar no alto
e tentar matar alguns cristãos
vãos
idiotas
aqueles que balançam a mão
e não dizem nada
Só te calam fundo
sem coração
aqueles que pensam que um posto é mais que um valor
que um dia de verão
ai deles!
que nos estressam até a última gota de sangue
morram pútridos
porque deste sofrimento não mais se alimentarão
eu laço o meu pescoço e me liberto
porque antes morto que escravo
vôo ante nuvens
e descubro
que na atmosfera além de anjos
há uma linda visão
há um canto profundo
já vai o dia
e tudo é fluido
novas descobertas
que me mostram
que a inércia
não é uma opção
Carpe diem
que os dias serão melhores
com mais cores
e mais amores
mais jantares e cítaras
mais danças e ideias criativas
soprarão de mim
agora
sem os grilhões
que certas presenças me impunham
empunho minha adaga
e corto as amarras
pela última vez
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4 comentários:
que lindo, Lê!
amei esse trecho:
"Carpe diem
que os dias serão melhores
com mais cores
e mais amores
mais jantares e cítaras
mais danças e ideias criativas"
tudo que eu preciso!
beijocas!
ah, feliz dia do amigo! adoro você!
Amigaaa, que profundo!!! Se a Mari ver, vai dizer: "essa Lê é muito filósofa" rs.
Amei! Bjão!
Oi Lê,
Gostei. Libertação total. Essa foi a msg que senti. Uma libertação diferente, daquelas vindas de prazeres e experimentos vividos, tal como a eterna cruzada entre a descoberta da paixão e o amor encontrado. Aparentemente próximos, mas tão distantes...
Parabéns,
Ale Costa
Lê,
parabéns...
,D
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